'Homicídio e estupro': diário da menina Sophia tem anotações de tipos de morte

Delegado responsável pelo caso disse que vai averiguar o conteúdo do caderno da garota

Bruna Carvalho

A família de Sophia Ângelo, menina de 11 anos que foi achada morta em uma caçamba de lixo na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, encontrou dentro de casa um diário escrito pela garota. Nele, há anotações de “mortes que eu sofreria”, incluindo “estupro, homicídio e feminicídio”.  

O diário foi entregue à Polícia Civil, e o delegado responsável pelo caso disse que vai averiguar o conteúdo. Há ao menos duas hipóteses iniciais na investigação: a garota já estava sofrendo abusos e ameaças há um tempo ou ela conhecia termos ligados ao crime por morar em uma comunidade que possui áreas consideradas perigosas.  

O corpo de Sophia Ângelo, que estava desaparecida desde a manhã de segunda-feira (27), foi encontrado na terça (28). Edilson Amorim Filho, irmão da ex-madrasta da menina, foi preso e confessou o crime.

A polícia aguarda laudos de exames complementares e novos depoimentos para determinar a causa do óbito e a motivação do crime. Os investigadores apuram ainda outra denúncia de abuso sexual feita contra o mesmo homem e possuem relatos de outras garotas que estavam sendo “cercadas” por ele. Ele já tinha passagem por injúria contra uma ex-companheira.

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