O guarda Henrique Marival de Souza, que atirou contra o secretário-adjunto de Segurança Adilson Custódio Moreira em Osasco, na região metropolitana de São Paulo, não tinha histórico de violência. A informação é de Erivan da Silva Gomes, inspetor e comandante da Guarda Civil Municipal.
Ele não tinha histórico de violência. Nunca foi submetido a investigação por parte de corregedoria, não tinha registro de excesso ou abuso na rua, disse à imprensa.
O caso aconteceu na noite de segunda-feira (6) durante uma reunião na prefeitura. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu. Uma discussão sobre escala de trabalho teria motivado o crime.
“Não íamos mexer no plantão dele, ele não ia para a noite, não ia para outro plantão. Simplesmente sairia daquela função burocrática e passaria para a operacionalidade. Não havia nenhum registro de nenhuma questão de estresse por parte dele, nada que chegou ao nosso conhecimento”, explicou o comandante.
Após efetuar os disparos, o GCM trancou a sala e formou barricadas. Equipes do Grupo de Ações Táticas Especiais da Polícia Militar (GATE) foram acionadas e negociaram a rendição por mais de duas horas. O guarda foi detido e conduzido à Delegacia Seccional de Osasco.
Segundo o Capitão Simões, da PM, Henrique Marival de Souza disparou pelo menos 10 tiros de pistola. Ele deve passar por audiência de custódia nesta terça-feira (7).
Em nota, a prefeitura de Osasco confirmou que "houve um desentendimento entre guardas civis municipais" e decretou luto oficial de três dias na cidade.