GCM disse à polícia que era vítima de roubo quando reagiu a assalto e matou jovem na Imigrantes

Carlos Eduardo Oliveira do Nascimento, de 21 anos, voltava do litoral paulista quando foi abordado por criminosos; guarda presenciou a cena e efetuou disparos

ana weber

O guarda civil metropolitano de folga que matou uma vítima de tentativa de assalto na Rodovia dos Imigrantes, na altura de Diadema, na Grande São Paulo, declarou à polícia inicialmente que ele próprio havia sofrido o roubo e, por conta disso, efetuado os disparos. 

No decorrer da investigação, a polícia constatou que na verdade, ao perceber a tentativa de assalto contra Carlos Eduardo Oliveira do Nascimento, de 21 anos, o guarda reagiu e atirou contra os criminosos.

Ele efetuou cerca de seis disparos. Um criminoso foi baleado no peito e o segundo, no braço. Já a vítima foi atingida no tórax e socorrida para um hospital de Diadema, mas não resistiu aos ferimentos. 

Os bandidos fugiram correndo pela rodovia e foram presos em seguida por policiais rodoviários. Um deles estava armado com um revólver calibre 38, com duas munições intactas. Eles foram socorridos ao PS do Hospital Municipal de Diadema, sob escolta policial.

Carlos Eduardo faria 22 anos em fevereiro, estudava marketing e tinha dois trabalhos. O corpo dele é velado em Barueri, na Região Metropolitana da capital. 

Entenda o caso

Carlos Eduardo Oliveira do Nascimento voltava para a Grande São Paulo após passar o dia no litoral paulista com os amigos. Ao chegar na altura de Diadema, ele foi abordado por dois criminosos em uma moto, que queriam roubar a motocicleta da vítima, uma BMW avaliada em R$ 40 mil.

Neste momento, o GCM, que também estava na rodovia, presenciou a cena, parou a moto e atirou contra os criminosos. O caso é investigado pela delegacia de Diadema.

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