Funcionário preso por tortura em clínica era paciente e não tinha formação

Homem de 55 anos foi torturado e morto por funcionários de uma clínica de reabilitação na Grande São Paulo. A Vigilância Sanitária determinou o fechamento do local

Por Cesar Cavalcante

O funcionário identificado como Matheus de Carmo Pinto, preso suspeito de tortura seguida de morte em uma clínica de reabilitação em Cotia, na Região Metropolitana de São Paulo, também era interno do local e prestava o serviço para pagar a estadia, mas não possuia formação para ser monitor. 

Jarmo Celestino de Santana, 55 anos, foi torturado e morto por funcionários da clínica de reabilitação. Ele chegou a ser encaminhado para um pronto-socorro, mas não resistiu aos ferimentos. As agressões contra a vítima foram filmadas por um dos homens que participaram do espancamento. 

Matheus foi preso em flagrante por tortura seguida de morte, após um áudio ser encontrado no celular dele, confessando as agressões e dizendo que “bateu tanto, que machucou a mão”. Outro homem foi identificado e é investigado. 

No vídeo gravado, há pelo menos quatro pessoas mais uma que está gravando. A polícia agora tenta identificar todos os envolvidos no caso e investiga se a vítima foi dopada, além de ter sido agredida. 

O dono da clínica já prestou depoimento. A Vigilância Sanitária determinou o fechamento da clínica.

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