O exército de Israel sofreu o dia mais letal desde o início do conflito contra o Hamas, cerca de 24 soldados morreram na Faixa de Gaza, informaram as Forças Armadas, nesta terça-feira (23).
Uma explosão matou de forma simultânea 21 militares. Outros três morreram em confrontos com terroristas do Hamas na cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza.
Em uma entrevista coletiva, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, informou que as tropas estavam operando em uma área a cerca de 600 metros da fronteira, em frente à comunidade de Kissufim, no sul de Israel.
Os militares, segundo o porta-voz das Forças de Israel, estavam destruindo estruturas que seriam usadas pelo Hamas quando ocorreu a explosão, provocada por uma granada lançada por um foguete. O artefato atingiu um tanque que protegia os militares.
“Ontem vivemos um dos dias mais difíceis desde o início da guerra. Em nome dos nossos heróis, pelo bem das nossas vidas, não vamos parar de lutar até a vitória absoluta”, disse o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Segundo o premiê, as Forças de Defesa abriram um inquérito para investigar o caso.
Proposta de cessar-fogo
Israel propôs ao Hamas até dois meses de pausa no conflito em Gaza como parte de um novo acordo de cessar-fogo. A proposta, mediada pelo Egito e Catar, inclui a libertação de todos os reféns do grupo terrorista que foram sequestrados e levados para a Faixa de Gaza.
