Especialistas dão dicas de como se prevenir de golpes virtuais na Black Friday

Especialistas lembram que há um método antigo e que ainda serve: desconfiar. Principalmente se a promoção for muito tentadora

Por Cesar Cavalcante

Como se prevenir de golpes virtuais na black Friday
Reprodução

A aproximação da black friday anima os compradores, mas também os golpistas. Fraudes e crimes disparam nessa época de promoções. Nós falamos com especialistas que trazem dicas para você se proteger. 

“A primeira sugestão é usar o cartão virtual específico para uma transação evitando clonagem. Não usar wifi público, porque você vai usar dados pessoais que podem ser interceptadas”, explicou Luiz Augusto D'Urso, advogado especialista em crimes cibernéticos. 

Outra dica importante é se atentar para não comprar em sites falsos, aqueles que simulam as páginas de grandes lojas. 

“Você precisa tomar cuidado mesmo de ler o que está escrito no browser, no endereço da página. E o cadeadinho, tem que ter ele”, disse Wharrysson Lacerda, especialista em tecnologia. 

Há todo momento há golpes novos surgindo. Mas especialistas lembram que há um método antigo e que ainda serve: desconfiar. Principalmente se a promoção for muito tentadora. Nos sete primeiros meses do ano, o Brasil registrou 5,6 milhões de tentativas de fraudes, segundo a Serasa.

Isso também se aplica para aquelas promoções enganosas: o "tudo pela metade do dobro". “Existem sites que mostram histórico de preços para você fugir daquelas lojas que aumentam o preço de última hora e depois abaixam”, alertou Wharrysson Lacerda.

Também existem sites especializados em receber avaliações de clientes sobre a reputação de uma loja. Importante procurá-los e ler os comentários de quem já comprou. 

Outro ponto alertado são as compras por Pix, que geralmente dão desconto maior. Evite usá-lo em lojas pouco conhecidas, porque é difícil recuperar o dinheiro se o produto não chegar. 

“Com relação a fraude, quem for vítima de um criminoso tem que fazer BO e denunciar ao banco. Porque eles podem estornar os valores e devolver ao consumidor”, finalizou Luiz Augusto D'Urso.

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