A prefeitura de São Paulo investiga a possível demora acima do normal do atendimento do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) a Agnaldo Rayol. A equipe do cantor publicou um comunicado relatando os tempos da prestação do socorro ao artista, que acabou morrendo no hospital após sofrer uma queda dentro de casa, na última segunda-feira (4).
Segundo a nota, o tempo total desde a primeira ligação ao SAMU até a saída da ambulância em direção ao hospital foi de 1 hora e 22 minutos.
Durante o período de espera pela ambulância, os socorristas ofereceram auxílio telefônico, pois o cantor apresentava sangramento intenso. Segundo a equipe, os familiares usaram três toalhas de banho para conter o sangue.
A prefeitura da capital paulista disse que realiza a apuração do atendimento prestado pelo SAMU e que “lamenta profundamente” o falecimento de Agnaldo Rayol e se solidariza com familiares, amigos e fãs.
Veja a íntegra da nota
Após apuração das imagens, constatamos que o tempo total — desde a primeira ligação ao SAMU até a saída da ambulância em direção ao hospital — foi de 1h22 minutos. Durante o período de espera pela ambulância, foi oferecido auxílio telefônico pelo SAMU, pois o cantor apresentava sangramento intenso; segundo a família, foram necessárias três toalhas de banho para conter o sangramento. Abaixo, detalhamos os tempos registrados em cada etapa do atendimento.
A primeira ligação para o SAMU foi feita em 04/11 às 3h30. A ambulância chegou à entrada do edifício às 4h19, ou seja, 49 minutos após a primeira das quatro ligações realizadas.
Os profissionais entraram no prédio às 4h22 e, após prestar atendimento, saíram com o cantor na maca às 4h38. A ambulância fechou suas portas às 4h41 e permaneceu parada no local até as 4h52, totalizando 14 minutos em frente ao edifício antes de seguir para o hospital HSanp, localizado a 1,8 km de distância.
O cantor chegou ao hospital consciente, foi diagnosticado com traumatismo craniano e veio a falecer às 8h30 do mesmo dia.