Envolvida em sequestro de Marcelinho Carioca é presa em central de golpes

No total, 12 pessoas foram presos na operação. Criminosos usavam internet via satélite na tentativa de dificultar a localização pelas autoridades

Criminosos da central telefônica do crime tentam fugir pelos fundos da casa
Reprodução/Band

A Polícia Civil de São Paulo prendeu 12 pessoas suspeitas de criarem uma central telefônica do crime, onde se passavam por funcionários de bancos para aplicar golpes. Entre os detidos está uma mulher envolvida no sequestro do ex-jogador Marcelinho Carioca, em 2023. 

Na época, a mulher foi detida, mas em janeiro deste ano a Justiça concedeu prisão domiciliar após pedido da defesa, que alegou que ela tinha filhos pequenos e tinha que cuidar deles. 

Os criminosos utilizavam uma internet via satélite, a Starlink do bilionário Elon Musk, para cometer os golpes. Eles utilizavam a tecnologia na tentativa de dificultar a localização pelas autoridades.  

Eles entravam em contato com as vítimas alegando ter realizado uma compra com valores exorbitantes em seus cartões, e as vítimas, pensando tratar-se do banco, forneciam seus dados e acabavam sendo vítimas do roubo. Uma das criminosas, que foi detida, tinha participado do sequestro do Marcelinho Carioca, em dezembro de 2023. 

Oito homens e quatro mulheres foram detidos. Os criminosos foram encaminhados ao DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais). 

Modo de operação

A quadrilha se especializou em se passar por funcionários do banco Bradesco. Eles entravam em contato com as vítimas, alegando ter detectado compras exorbitantes em seus cartões de crédito.  

Fingindo preocupação, induziam as vítimas a fornecerem dados pessoais e bancários, que eram então utilizados para realizar roubos.

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