Dengue e covid: superlotação e demora no atendimento em unidades de saúde de SP

Imagens gravadas em um dos principais hospitais da Zona Leste de São Paulo mostram o cenário de enfrentamento das doenças

Por Cesar Cavalcante

O estado de alerta para dengue e Covid-19 para quem depende das unidades públicas de atendimento não está nada fácil. Imagens gravadas em um dos principais hospitais da Zona Leste de São Paulo mostram o cenário de enfrentamento das doenças. 

O registro foi feito no hospital Santa Marcelina, do Itaim Paulista. O hospital declarou que a alta demanda de pacientes é uma realidade devido ao status da unidade como referência e que não nega atendimento a ninguém. 

Na Unidade Básica de Saúde (UBS) em Itaquera, um casal chegou às 6h. A dona Maria das Graças estava passando mal no momento que a equipe da Band chegou ao local e não sabia o diagnóstico. Às 11h, ela ainda não havia sido atendida. 

Outro paciente também sente dores nas costas, falta de apetite e calafrios. O atendimento demorou. Agora em casa, a microempreendedora Eliane Reis enfrentou as filas, lá moram dez pessoas, seis tiveram confirmação ou suspeita de dengue, incluindo as duas filhas e o marido. 

Para piorar, a vizinhança reclama de focos do mosquito Aedes aegypti, inclusive com algumas manilhas deixadas na rua pela prefeitura há oito meses. A secretaria de Saúde disse que vai vistoriar o local. Sobre a lotação nas unidades, a pasta ainda não respondeu.

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