O Conselho de Segurança das Nações Unidas se reúne nesta terça-feira (9) para discutir o ataque a um hospital pediátrico em Kiev, na Ucrânia, que deixou mais de 40 mortos.
A reunião foi solicitada em caráter de urgência pela França e pelo Equador, convocação que foi imediatamente apoiada pelo Reino Unido e pelos Estados Unidos.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, condenou os ataques russos, que qualificou de "particularmente chocantes". "Realizar ataques contra civis é proibido pelo direito internacional, e esse tipo de ataque é inaceitável e deve cessar imediatamente", disse em comunicado.
Uma série de ataques de mísseis em várias regiões da Ucrânia matou pelo menos 41 pessoas, deixou vários feridos e atingiu o hospital, que é o maior centro pediátrico do país. A unidade de saúde realiza tratamentos contra o câncer e transplantes de órgãos.
O Kremlin negou a autoria do bombardeio e declarou ter atacado apenas bases militares. Segundo a Rússia, fragmentos de mísseis do sistema de defesa antiaéreo da Ucrânia que atingiram a unidade hospitalar.