A paralisação do transporte público sobre trilhos (CPTM e Metrô), educação e da Sabesp na cidade de São Paulo mudou a rotina do paulistano durante a manhã desta terça-feira (28). As linhas operam parcialmente e a frota de ônibus reforçada auxiliaram a reduzir os transtornos.
Em razão da paralisação, a prefeitura de São Paulo anunciou que o rodízio municipal de veículos nos horários de pico estará suspenso nesta terça na cidade.
O governo de São Paulo conseguiu liminares na Justiça para garantir o funcionamento de metrôs e trens – de 80% da capacidade no horário de pico e 60% no restante do horário de funcionamento para o metrô e 85% da capacidade no horário de pico e 60% nos demais horários para os trens da CPTM.
As decisões estipulam multas diárias em caso de descumprimento, mas essas multas geralmente não são pagas porque os sindicatos alegam falta de fundos.
Veja como está o funcionamento do transporte público em SP
Metrô
- Linha 1-Azul: funcionando de Tiradentes até Ana Rosa
- Linha 2-Verde: de Alto do Ipiranga até Vila Madalena
- Linha 3-Vermelha: de Bresser até Marechal Deodoro
- Linha 15-Prata: fechada
Linha 4-Amarela: funcionamento normal - Linha 5-Lilás: funcionamento normal
CPTM
- Linha 7-Rubi: funcionando de Luz a Caieiras
- Linha 8-Diamante: funcionamento normal
- Linha 9-Esmeralda: funcionamento normal
- Linha 10-Turquesa: de Brás até Mauá
- Linha 11-Coral: de Luz até Guaianases
- Linha 12-Safira: de Brás até Calmon Viana
- Linha 13-Jade: de Engenheiro Goulart até Aeroporto de Guarulhos
Ônibus
Os ônibus municipais e intermunicipais circulam normalmente nesta terça-feira (28). As linhas metropolitanas gerenciadas pela EMTU funcionarão com intensificação da operação e extensão de itinerário em mais de 30 linhas estratégicas para amenizar os impactos da greve. Além do reforço na quantidade de veículos e aumento de partidas realizadas, as linhas terão seus pontos finais na capital alterados para que os passageiros sigam até as estações que poderão estar funcionando, ou até a conexão com as linhas da SPTrans.
Sabesp
Todos os sistemas de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos seguem operando regularmente.
O que diz o sindicato?
Segundo os sindicatos, a paralisação trata-se de mais um protesto contra a privatização de serviços essenciais.
"A greve é do metrô, CPTM, Sabesp e de professores do estado e do município. Será uma greve unificada maior do que aconteceu no dia 3, unindo várias categorias para combater a privatização e a terceirização", anunciou Camila Lisboa, presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, em entrevista ao Brasil Urgente.
O que diz o governo estadual?
Em nota, o governo de São Paulo afirmou que “A paralisação marcada para a próxima terça-feira (28) é motivada por interesses exclusivamente políticos, já que a pauta principal dos sindicatos não é ligada a causas trabalhistas. A irresponsabilidade e a inconsequência dos grevistas prejudicam a população de São Paulo”.
O governo do estado afirma que privatizar a Sabesp é uma necessidade para atingir a universalização do saneamento básico, pois o governo não teria recursos para fazer isso.