
O acidente aéreo entre um avião comercial, com 64 pessoas a bordo, e um helicóptero militar na noite desta quarta-feira (29) aconteceu em uma região bastante movimentada de Washington, capital dos Estados Unidos.
A área tem três terminais internacionais: Aeroporto de Ronald Reagan (DCA), Washington Dulles e o Thurgood Marshall de Baltimore. Por conta disso, o tráfego aéreo é muito intenso.
O Aeroporto de Ronald Reagan, onde o avião pousaria, fica próximo a outras áreas importantes da capital norte-americana, como Casa Branca, Pentágono e Capitólio.
Há um debate sobre segurança aérea no país semelhante ao que já foi feito no Brasil, especificamente em São Paulo, com o Aeroporto de Congonhas, por se tratar de uma área urbana localizada em região central.
Acidente aéreo em Washington
Um avião comercial e um helicóptero militar colidiram no ar em Washington por volta das 21h, pelo horário local (23h de Brasília). O avião transportava 60 passageiros e 4 tripulantes; já o helicóptero levava três soldados. A queda aconteceu perto do Aeroporto Ronald Reagan.
A aeronave de modelo Bombardier CRJ-700 pertencia à American Eagle, uma subsidiária para voos domésticos da American Airlines. O voo 5342 havia partido de Wichita, no Kansas, com destino a Washington. A viagem duraria cerca de 5 horas.
O helicóptero Black Hawk, por sua vez, fazia um exercício de treinamento noturno.
Em coletiva de imprensa no início da tarde, o presidente norte-americano Donald Trump confirmou que não houve sobreviventes.
Frio prejudica resgate
As autoridades seguem em busca de vítimas. A expectativa de localizar pessoas com vida foi considerada baixa desde o início, já que, além de a colisão ter sido grave, o frio extremo – com temperaturas próximas de 0°C – congelou partes do rio onde os destroços caíram.
Até o momento, cerca de 30 corpos foram retirados do Rio Potomac, segundo agências internacionais. As equipes trabalham com botes e helicópteros de salvamento.