Cidades de Pernambuco proíbem uso e venda de armas de gel

A Fundação Altino Ventura já notificou 64 casos de incidentes relacionados a traumas oculares por causa do uso das armas de gel no estado

Da redação

Populares entre crianças e adolescentes em periferias por todo o Brasil, as armas de gel começam a ser proibidas em algumas cidades. O município de Paulista se tornou o primeiro no estado de Pernambuco a proibir a comercialização e o uso armas de bolas de gel. A determinação acontece após o Projeto de Lei que veta sua comercialização ser sancionado pelo prefeito Yves Ribeiro (PT), na última terça-feira (10). 

De autoria do vereador Eudes Farias (MDB), o PL nº 154/2024 proíbe a fabricação, distribuição e comercialização de armas com bolas de gel no município. A nova lei determina que os estabelecimentos que comercializarem tais objetos estarão sujeitos a sanções, suspensa do alvará de funcionamento e multas.

Olinda, no Grande Recife, é o segundo município de Pernambuco a proibir o uso e a comercialização de armas de bolas de gel. O decreto foi publicado pelo prefeito Professor Lupércio (PSD), nesta quarta-feira (12). De acordo com a gestão municipal, mais de 150 incidentes já foram registrados no município nos últimos dez dias, incluindo lesões nos olhos.

A Fundação Altino Ventura já notificou 64 casos de incidentes relacionados a traumas oculares por causa do uso das armas de gel no estado.

A fundação destaca que as balas de gel são feitas de um polímero superabsorvente e podem atingir alta velocidade e causar lesões graves ao atingir os olhos.

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