A Polícia Civil identificou o “maníaco do carro” que aparece em vídeos obtidos pela Band atacando mulheres na Zona Leste de São Paulo. Nas imagens, o homem agarra as vítimas e tenta colocá-las dentro de um veículo. Segundo o delegado do caso, Ricardo Salvatori, o caso é pontual e “dificilmente irá acontecer novamente”.
“Embora o alvoroço do caso, a ordem está restabelecida. A polícia fez uma pronta resposta, não tem mais para onde ele ir e não terão mais vítimas. Certamente foi um caso pontual na Mooca e dificilmente irá acontecer novamente”, disse o delegado em entrevista ao Bora Brasil.
O homem, identificado como Solirano de Araújo Sousa, tem 48 anos, já foi condenado anteriormente pelo crime de roubo. O carro da cor prata, utilizado por ele nos ataques, foi localizado e apreendido pela polícia.
“O carro já estava sendo campanado há mais de um dia. A nossa esperança era que ele fosse retirar o veículo e, nesse momento, a gente conseguiria detê-lo. No entanto, esgotou essa possibilidade e apreendemos o veículo, que tinha objetos que só nos ajudam a robustecer a prova”, declarou Salvatori.
“Foram encontrado alguns instrumentos, dentre eles uma faca, uma chave de fenda pequena; pode ser esse canivete que as vítimas falam que ele utilizou. Estamos correndo atrás”, acrescentou.
Não tem muito para onde ele ir, o carro já está apreendido. E qualquer movimento ou passo em falso dele, agora a gente pega. Estamos rastreando, o cerco está fechado e espero dar uma boa notícia para a sociedade em breve.
A polícia formalizou o pedido de prisão do homem com manifestação favorável da Justiça. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do estado, pelo menos quatro boletins de ocorrência foram registrados sobre os ataques, efetuados em avenidas movimentadas e em ruas tranquilas da capital.
A delegacia que concentra as investigações dos casos, o 57º Distrito Policial (DP), Parque da Mooca, já identificou pelo menos cinco vítimas do agressor, mas apura a possibilidade dele ter atacado mais duas mulheres e pediu para elas prestarem depoimento.
Quem tiver alguma informação pode procurar a polícia ou ligar para o Disque Denúncia, no número 181, sem precisar se identificar.