Os ex-policiais rodoviários federais William de Barros Noia, Kléber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento, acusados de matar Genivaldo de Jesus Santos durante uma abordagem no município de Umbaúba (SE), vão a júri popular nesta terça-feira (26).
Genivaldo foi abordado por agentes da PRF em maio de 2022 em Umbaúba, enquanto pilotava uma motocicleta sem capacete. Durante a abordagem, ele foi colocado dentro de uma viatura. Os policiais utilizaram spray de pimenta e gás lacrimogêneo com o homem já dentro do carro, o que resultou em morte por asfixia.
O julgamento será realizado no Fórum da Justiça Federal, em Aracaju. Eles estão presos no presídio militar em Aracaju desde o dia 14 de outubro de 2022. Os três são acusados pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado.
Por determinação do então ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, os policiais rodoviários federais foram demitidos em agosto do ano passado.
Em processo anterior, também julgado na 7ª Vara Federal de Sergipe, a mãe e o filho de Genivaldo já haviam sido indenizados pelo mesmo fato, recebendo, respectivamente, R$ 400 mil e R$ 500 mil. Somados os novos valores concedidos aos demais familiares, o total de indenizações relacionadas ao caso ultrapassa R$ 1,9 milhão.