O embaixador da Bolívia no Brasil, Horácio Villegas, declarou em entrevista ao Grupo Bandeirantes que a resposta da comunidade internacional sobre a tentativa frustrada de golpe de Estado no país foi “muito rápida”.
A democracia na Bolívia ficou por um fio após um motim liderado pelo general Juan José Zuñiga, que até dois dias atrás comandava o Exército boliviano. Após a tentativa frustrada de golpe, ele foi preso.
“A comunidade internacional, não só o Brasil, praticamente toda a América Latina toda, todos os presidentes e chancelarias, se manifestaram contra do acontecido na Bolívia. Também países como China, Irã, Rússia e alguns países da Europa também se manifestaram”, declarou o embaixador da Bolívia no Brasil.
“A resposta por parte da comunidade internacional foi muito rápida. O governo brasileiro, Lula, se manifestou em apoio ao governo boliviano. Então, essas relações diplomáticas são muito fortes e boas”, acrescentou Horácio Villegas.
Democracia sempre vencerá, diz Arce
O presidente da Bolívia, Luis Arce, declarou nesta quarta-feira (27) que a democracia no país sempre vencerá após tentativa frustrada de golpe de Estado. O chefe de Estado também agradeceu o apoio do povo boliviano.
“Saudamos e expressamos nossa mais sincera gratidão às nossas organizações sociais e a todo o povo boliviano, que saiu às ruas e se manifestou por meio de diversos meios de comunicação, expressando seu repúdio à tentativa de golpe, que só prejudica a imagem da Bolívia, democracia a nível internacional e geram incertezas desnecessárias em momentos em que os bolivianos precisam trabalhar para fazer o país avançar”, escreveu o político na plataforma X, antigo Twitter.
“A democracia sempre vencerá! Muito obrigado povo boliviano!”
Arce também afirmou que sempre defenderá a democracia e a vontade do povo boliviano “custe o que custar”.
O presidente da Bolívia agradeceu as manifestações de chefes de Estado e organizações internacionais que condenaram e se manifestaram a favor da democracia do país sul-americano contra o governo “legitimamente eleito pela maioria dos bolivianos”.