Bicheiro Rogério de Andrade ficará isolado em cela de 6 m² de presídio federal

Contraventor foi transferido do Rio de Janeiro para prisão de segurança máxima de Campo Grande (MS)

Por Clara Nery

Transferido nesta terça-feira (12) de Bangu 1, no Rio de Janeiro, para o presídio federal de segurança máxima de Campo Grande (MS), o bicheiro Rogério de Andrade ficará isolado em uma cela de 6 m² por pelo menos 20 dias – procedimento que é considerado padrão. Em seguida, ele será levado a uma cela definitiva de 7 m² e terá direito a benefícios como visitação e banho de sol. 

O contraventor foi transferido após pedido da 1ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio. 

“A operação contou com o apoio de quatro viaturas do Grupamento de Intervenção Tática (GIT) e do Grupamento de Serviço de Segurança Externa (GSSE), ambos da Seap, que escoltaram o citado até o Aeroporto Internacional do Galeão, onde ele foi entregue às autoridades da Polícia Federal para posterior embarque”, declarou a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (SEAP-RJ). 

Prisão de Rogério de Andrade

Ele foi denunciado pelo homicídio do também contraventor Fernando de Miranda Ignaccio, genro do bicheiro falecido Castor Andrade. Rogério é sobrinho de Castor, que comandava o jogo do bicho e máquinas de caça-níqueis em toda a Zona Oeste da cidade.

O crime ocorreu no dia 10 de novembro de 2020, no estacionamento de um heliporto no Recreio dos Bandeirantes. Na ocasião, Ignaccio retornava de sua casa em Angra dos Reis e foi morto com três tiros de fuzil, em uma emboscada.

Em 2021, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) já tinha denunciado Rogério Andrade pelo crime, mas, em fevereiro do ano seguinte, a ação foi trancada pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que alegou falta de provas que comprovassem que o contraventor era o mandante.

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