O avião comercial que bateu em um helicóptero militar no ar em Washington DC, capital norte-americana, levava patinadores de gelo profissionais dos Estados Unidos e da Rússia.
O porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, confirmou a presença de russos na aeronave e prestou condolências “aos que perderam seus cidadãos”.
Em coletiva de imprensa no início da tarde, o presidente norte-americano Donald Trump afirmou que não houve sobreviventes no acidente. Mais cedo, em publicação nas redes sociais, declarou que a batida poderia ter sido evitada.
“Por que o helicóptero não subiu ou desceu ou virou? Por que a torre de controle não disse ao helicóptero o que fazer em vez de perguntar se eles viram o avião? Esta é uma situação ruim que parece que deveria ter sido evitada”, escreveu na rede social Truth Social.
Acidente aéreo em Washington
Um avião comercial e um helicóptero militar colidiram no ar em Washington por volta das 21h, pelo horário local (23h de Brasília). O avião transportava 60 passageiros e 4 tripulantes; já o helicóptero levava três soldados. A queda aconteceu perto do Aeroporto Ronald Reagan.
A aeronave de modelo Bombardier CRJ-700 pertencia à American Eagle, uma subsidiária para voos domésticos da American Airlines. O voo 5342 havia partido de Wichita, no Kansas, com destino a Washington. A viagem duraria cerca de 5 horas.
O helicóptero Black Hawk, por sua vez, fazia um exercício de treinamento noturno.
Frio prejudica resgate
As autoridades norte-americanas seguem em busca de vítimas. A expectativa de localizar pessoas com vida foi considerada baixa desde o início, já que, além de a colisão ter sido grave, o frio extremo – com temperaturas próximas de 0°C – congelou partes do rio onde os destroços caíram.
Até o momento, cerca de 30 corpos foram retirados do Rio Potomac, segundo agências internacionais. As equipes trabalham com botes e helicópteros de salvamento.