Lugar onde reina a calmaria, onde o silêncio é poesia e o canto dos pássaros é música. É nesse ambiente que o Bora Brasil encontra um bom antídoto para o estresse: bora pescar?
A procura pela pesca esportiva ou recreativa aumenta no mês de janeiro. Essa modalidade é realizada como atividade de lazer e o objetivo não é comer ou vender o peixe fisgado.
“É gratificante. A gente se conecta com a natureza, foge da selva de pedras da cidade, do concreto”, declarou o estudante de medicina Weslley Batalha, que dirigiu 80 quilômetros para “fugir” da agitação da capital. “É um hobby, é uma brincadeira, mas dá para se desestressar do dia a dia”, completou.
Na pesca recreativa, o peixe é devolvido para a água. É um hobby que cativa o gerente de loja Sebastião de Lima há mais de 30 anos. “Chega no final de semana, você não vê a hora de sair, para espairecer um pouco, nem que venha aqui para pegar nenhum peixe. O importante é estar aqui”, disse.
Por isso, existem técnicas e segredos para manter os peixes vivos. A devolução do peixe a água tem como objetivo deixar ele crescer ainda mais e desovar mais vezes, aumentando a população. No estado de São Paulo, existem muitas opções de pousadas agradáveis para pescar com a família e os amigos.
O pesqueiro que a Band visitou, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, viu o movimento aumentar nessa época de férias escolares. “Nos lagos tem tilápia, pacu, pintado, saint teter”, reforçou Márcio Gomes, gerente da Pousada dos Pescadores.
Brasil tem cerca de seis milhões de praticantes da pesca esportiva. Um deles é ilustre: nosso amigo Joel Datena, que tira onda com a pescaria na internet.