Ataques de milicianos no Rio causam caos na vida dos cariocas nesta terça-feira

Paciência, Cosmos, Santa Cruz, Inhoaíba, Campo Grande, Guaratiba e Recreio dos Bandeirantes foram os bairros mais atingidos pela onda de violência

Da redação

A terça-feira (24) começou caótica na cidade do Rio de Janeiro – consequência do dia de terror vivido pelos cariocas na última segunda (23), quando 35 ônibus e um trem foram incendiados.

Paciência, Cosmos, Santa Cruz, Inhoaíba, Campo Grande, Guaratiba e Recreio dos Bandeirantes foram os bairros mais atingidos pela onda de violência. 

Nesses locais moram mais de 2 milhões de pessoas, que vivem uma manhã complicada para ir ao trabalho e levar os filhos para a escola.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmou pelas redes sociais que as linhas do BRT estão “praticamente normalizadas”, que Diretões começam a circular e que o sistema de ônibus (SPPO) ainda está em 50% da sua frota na Zona Oeste, com impactos também na frota de Barra/Jacarepaguá.

De acordo com a Mobi-Rio, o corredor Transoeste está operando com intervalos irregulares, enquanto o Transcarioca e Transolimpoca têm os serviços funcionando normalmente. Segundo o Rio Ônibus, a operação na Zona Oeste está em processo de normalização.

Segundo estimativa inicial das empresas, o prejuízo financeiro, só com os ônibus queimados, ultrapassa os R$ 35 milhões. 

Sobrinho de miliciano morto foi causa de ataques

A Band Rio apurou que os ataques aconteceram em resposta à morte de Mateus Resende, sobrinho do miliciano Zinho, chefe da milícia na região, e filho do miliciano Ecko, assassinado em 2021. O criminoso foi baleado em uma troca de tiros com agentes da Polícia Civil durante uma operação na Comunidade Três Pontes.

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