Ataques aéreos de Israel contra Rafah deixam pelo menos 45 mortos

Bombardeios atingiram tendas de ajuda humanitária que abrigavam pessoas deslocadas do enclave palestino. Israel declarou que dois membros do Hamas foram mortos

Da Redação

Ataque de Israel em Rafah
REUTERS/Reuters TV

Ataques aéreos de Israel na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, na fronteira com o Egito, deixaram ao menos 45 pessoas mortas e dezenas de feridos. Os bombardeios atingiram tendas de ajuda humanitária que abrigavam pessoas deslocadas. 

Segundo a agência de notícias Reuters, os militares israelenses afirmaram que a força aérea atacou um complexo do Hamas em Rafah e que o ataque foi realizado com "munições precisas e com base em informações precisas". Dois líderes do grupo terrorista foram mortos na ofensiva. 

“As Forças de Israel têm conhecimento de relatórios que indicam que, como resultado do ataque e do incêndio desencadeado”, escreveu as forças israelenses, que declarou estar analisando o incidente. 

Os bombardeios de Israel aconteceram no bairro de Tel Al-Sultan, no oeste de Rafah, onde milhares de pessoas deslocadas se abrigavam após fugirem de outras regiões da Faixa de Gaza. 

Mais cedo no domingo, os militares israelenses disseram que oito projéteis foram identificados cruzando a área de Rafah contra Tel Aviv, não houve, até o momento, relatos de vítimas.

Segundo a decisão, Israel deve Interromper imediatamente a ofensiva militar e qualquer outra ação no Rafah, que pode causar aos civis de Gaza condições de vida que podem provocar a destruição física, no todo ou em parte.

O tribunal também ordenou que Israel abra a passagem de Rafah para permitir a entrada de ajuda humanitária no território palestino, e que o país deve fornecer acesso ao enclave aos investigadores e reportar o progresso no prazo de um mês.

Rafah é alvo das forças israelenses desde 6 de maio. A cidade na fronteira com o Egito era o único ponto que não havia sido adentrado por tropas terrestres em sete meses de conflito, e abrigava mais da metade dos 2,4 milhões de moradores de Gaza. Israel alega que Rafah é o último bastião do grupo radical islâmico Hamas.
 

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