Ataque a tiros em escola da Finlândia deixa uma criança morta e duas feridas

Suspeito de efetuar os disparos, de 12 anos, fugiu após o ataque, mas foi preso pela polícia finlandesa. O caso aconteceu na cidade de Vantaa

Da Redação

Policiais na escola em Vantaa, na Finlândia, após tiroteio
Lehtikuva/MARKKU ULANDER via REUTERS

Uma criança de 12 anos morreu e outras duas ficaram gravemente feridas em um ataque a tiros em uma escola finlandesa de Vantaa, subúrbio da capital, Helsinque, nesta terça-feira (2). As informações foram divulgadas pela polícia local. 

Segundo as autoridades, o suspeito de efetuar os disparos é outro aluno da escola, de 12 anos. Ele fugiu, mas foi preso pela polícia no subúrbio de Siltamaki e admitiu a autoria do ataque. A arma do crime foi apreendida. 

As identidades das vítimas e do menor detido não foram divulgadas pela polícia. O que se sabe até o momento é que todos têm 12 anos, informou a agência de notícias Reuters. 

Os feridos foram encaminhados para hospitais da região da capital finlandesa e estão sendo tratados por ferimentos graves. Mais detalhes sobre o estado de saúde das vítimas não foram divulgados. 

A mãe de uma aluna de 11 anos declarou à Reuters que recebeu uma mensagem da filha após o tiroteio. “Ela disse que eles estavam em uma sala de aula escura e trancada, sem permissão para falar ao telefone, mas podiam enviar mensagens”, pontuou. Segundo ela, a filha estava assustada. 

A escola tem cerca de 800 alunos do primeiro ao nono ano e um corpo docente de 90 pessoas, segundo o município. 

“O dia começou de forma chocante. Houve um incidente com tiroteio na escola Viertola em Vantaa. Só posso imaginar a dor e a preocupação que muitas famílias estão enfrentando neste momento. O suspeito do crime foi preso”, escreveu a ministra do Interior da Finlândia, Mari Rantanen, na plataforma X, antigo Twitter. 

O primeiro-ministro do país, Petteri Orpo, declarou que o ataque “choca profundamente” e que seus pensamentos estão com as vítimas, entes queridos e com os alunos e funcionários da escola. “Estamos acompanhando a situação de perto e aguardando informações atualizadas das autoridades”, completou.

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