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Anna Delvey de Campo Grande: influenciador é acusado de aplicar golpes

Nesta última semana, o nome de João Victor Penha da Silva viralizou no Twitter, em formato de thread, após uma internauta expor o suposto esquema de golpes do jovem

Por Nicolle Timm

Tiktoker que dizia ser filho de sheik é acusado de dar golpe em aspirantes do mundo da moda e viver de estelionatos, a história viralizou nas redes sociais. João Victor Penha da Silva, conhecido como @mrjoaovs, está sendo acusado de aplicar golpes em outros influenciadores do meio da moda. 

Por conta da repercussão do caso, o influenciador ganhou o apelido de Anna  Delvey de Campo Grande, em referência a jovem russa que enganou a alta sociedade de Nova York entre 2016 e 2017 aplicando golpes. 

Nesta última semana, o nome do tiktoker viralizou no Twitter, em formato de thread, após uma internauta expor o esquema do jovem. Em entrevista, Cléo Schanen diz ter vivido dias de terror com o influenciador nos Estados Unidos. 

Mulheres relatam histórias semelhantes de roubos, manipulação e uma vida de mentiras. As denúncias são de que a fachada de "herdeiro milionário" era mantida por golpes financeiros e calotes aplicados em jovens que sonhavam entrar no restrito e glamouroso mundo da moda, em destinos como Paris e Nova York, que eram abordadas por ele. 

Em sua página, o influenciador chegou a publicar uma montagem como se fosse filho de um sheik árabe; também já postou a foto de um outro homem como se fosse seu pai e não era.

Supostas vítimas ainda afirmam que chegaram a transferir cerca de R$ 10 mil em troca de serviços de personal stylist ou de divulgação, mas dizem que ele não cumpria o combinado e acabava sumindo. Enquanto isso, o influenciador ostentava uma vida de luxo nas redes sociais. 

Após a repercussão, João apagou a conta no Instagram e deixou apenas a do TikTok, onde postou uma série de vídeos onde negou ter cometido os crimes, informou que essa não é a primeira vez que ele é perseguido e disse que nunca teria dito se tratar de um filho de sheik. 

A reportagem do Bora Brasil entrou em contato com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, que informou que até o momento não tem nenhuma investigação sobre o assunto porque não recebeu nenhuma denúncia de vítimas nas delegacias. 

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