Amazonas tem 16 casos suspeitos de "doença da urina preta" causada por peixe

Síndrome de rabdomiólise é associada à doença de Haff quando é relacionada à ingestão de peixes e crustáceos de água doce

Vitor Masullo, no Bora Brasil

Subiu para 16 o número de casos suspeitos de rabdomiólise, síndrome associada à doença de Haff, no município de Itacoatiara, no interior do Amazonas. Segundo a Fundação de Vigilância em Saúde, 13 pessoas seguem internadas. 

A síndrome de rabdomiólise é associada à doença de Haff, causada após a ingestão de peixes e crustáceos de água doce que contem determinada toxina. Familiares de pacientes na cidade informaram que os sintomas começaram após ingestão de peixes. Popularmente, acabou sendo chamada de doença ou síndrome da “urina preta”, já que os efeitos da toxina causam alteração da função hepática, o que deixa a urina mais escura.

Na segunda-feira (24), apenas 11 casos tinham sido notificados. A FVS informou que, nesta quinta-feira (26), uma equipe técnica será enviada para monitorar o provável surto da síndrome no município.

Dos 16 casos notificados, 11 são do sexo masculino e cinco do sexo feminino, sendo 10 casos distribuídos em quatro núcleos familiares. Entre os casos, há 12 adultos (de 30 a 63 anos) e quatro crianças (de 3 a 12 anos).

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