A Polícia Civil de São Paulo prendeu na tarde desta quarta-feira (24) um ajudante de obras suspeito de envolvimento na morte de Carlos Alberto Felice, de 77 anos. O idoso foi encontrado amarrado e morto dentro da própria casa no Jardim Europa, bairro nobre de São Paulo. 

O suspeito foi ouvido durante a noite pela polícia na sede do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). O homem trabalhava como ajudante de pedreiro em uma obra próxima à residência do idoso.

No momento da prisão, o ajudante de obras indicou a participação de outro homem no crime. A polícia foi até a casa desse segundo suspeito e lá encontrou objetos do idoso. “Vamos formalizar o pedido de prisão dele e agora as investigações vão prosseguir. A gente logo vai prender o outro”, declarou o delegado Fábio Pinheiro Caipira. 

Em entrevista ao Brasil Urgente, o delegado pontuou que o ajudante de pedreiro que foi detido tem várias passagens pela polícia, como roubo e tráfico de drogas. Já o suspeito que não foi localizado não tem passagens. 

“Agora a gente vai investigar a participação de outras pessoas. Então, a prisão dele é importante porque vai levar ao esclarecimento total dos fatos”, finalizou o delegado. 

A motivação do crime seria uma fake news: um boato se espalhou pelo bairro de que Carlos guardava cerca de R$ 3 milhões em espécie. O objetivo dos criminosos seria roubar esse valor, que não existia. 

Sobre o caso

Um idoso de 77 anos foi encontrado amarrado e morto dentro da casa em que morava sozinho no Jardim Europa, região nobre de São Paulo (SP). Segundo informações da Polícia Militar, havia sinais de violência.

O corpo estava coberto por um tapete, com mãos e pés amarrados com um fio elétrico. A polícia apreendeu uma ripa de madeira que pode ter sido usada para agredir a vítima. 

Os amigos estavam preocupados porque ele não atendia ligações há um tempo, então procuraram o sobrinho do homem, que acionou a PM. Os agentes foram até o local, na Rua Prudente Correa, arrombaram o portão da garagem e encontraram a vítima sem vida. 

O caso foi inicialmente registrado no 14° DP de Pinheiros e encaminhado para o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), onde segue em investigação.