Pelo menos 11 pessoas morreram e 64 ficaram feridas em decorrência dos ataques russos contra Kiev, capital da Ucrânia, segundo as autoridades locais. Os bombardeios, sobretudo na região central da cidade, voltaram a acontecer depois de três meses e já é um dos maiores desde o início da guerra.
Oito dessas vítimas morreram só em Kiev. Mais cedo, por meio do Telegram, o prefeito da capital, Vitali Klitschko, disse que a circulação de trens e metrôs chegou a ser interrompida, mas já foi voltou a funcionar.
“Apelo aos moradores da cidade para que não ignorem os sinais de alerta aéreo e observem as regras da lei marcial! Não vá à cidade hoje, a menos que seja absolutamente necessário”, alertou o prefeito.
O fornecimento de energia elétrica está parcialmente limitado a clientes industriais e parte dos consumidores domésticos. A rede de abastecimento de água também havia sido danificada, mas já foi reestabelecida.
Segundo o presidente Volodymyr Zelensky, os russos querem destruir as redes de energia do país. Pelo menos 10 regiões tiveram instalações atacadas por Moscou. O líder ucraniano disse que as dezenas de mísseis que atingiram a capital são de fabricação iraniana.
Outras noves cidades ucranianas também foram alvos dos mísseis russos. Segundo o presidente Vladimir Putin, a ação foi uma resposta à Ucrânia pela explosão da ponte que liga a Rússia à Península da Crimeia, anexada por Moscou desde 2014. O Kremlin acusa Kiev pelo ataque.