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'Não tomei a vacina, não existe adulteração', diz Bolsonaro após operação da PF

Polícia Federal investiga um grupo suspeito de inserir dados falsos sobre vacinação contra a Covid-19 no sistema do Ministério da Saúde

Da Redação

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) informou nesta quarta-feira que não tomou a vacina contra a Covid-19 e que não houve adulteração de sua parte. O político foi alvo de mandado de busca e apreensão da operação Venire da Polícia Federal, que investiga um grupo suspeito de inserir dados falsos sobre vacinação contra Covid-19 no sistema do Ministério da Saúde. 

“No Brasil tudo é possível. Eu não tomei a vacina. Nunca me foi pedido nenhum cartão de vacina, não existe adulteração da minha parte, não existe. Eu não tomei a vacina e ponto final, nunca neguei isso. Tinha gente que vinha me pressionar para tomar a vacina, que é natural, mas não tomei, por que? Porque eu li a bula da Pfizer”, declarou Jair Bolsonaro aos jornalistas.  

Segundo o ex-presidente da República, os agentes federais tiraram uma cópia do cartão de vacinação de Michelle Bolsonaro, que foi imunizada contra a Covid-19 durante uma viagem aos Estados Unidos em dezembro do ano passado. 

Jair Bolsonaro confirmou que seu celular foi apreendido e não houve a necessidade de apresentar senha, já que não tem no seu telefone. Ele afirmou que não tem nada a esconder sobre nada e não apenas sobre o cartão de vacinação. “Agora, que bom se tivéssemos um país democrático onde se pudesse falar sobre todos os assuntos. Tem assuntos que é proibido falar no Brasil, um deles é vacina”. 

O advogado de Bolsonaro, que acompanhava ele no momento da entrevista, informou que a defesa não teve acesso ao inquérito. “Como o presidente já explicou a situação dele, nós não temos maiores informações porque fizeram essa busca e apreensão nesse ato que consideramos precipitado. Após termos acesso ao inquérito daremos outras declarações”, pontuou. 

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