O presidente Jair Bolsonaro pediu nesta segunda-feira (18) ajuda ao embaixador da Índia no Brasil para tentar a liberação de 2 milhões de doses da vacina da Oxford/Astrazeneca. Ele ouviu que os indianos vão liberar o imunizante, mas não se comprometem a cumprir o prazo pedido pelo Ministério da Saúde, que é nesta sexta-feira (22). As informações são do Jornal da Band.
O país asiático tem um bilhão de pessoas para serem vacinadas.
O governo espera que, a partir de abril, o Brasil consiga fabricar e aplicar mais de 15 milhões de doses por mês, e prevê para maio a fabricação dos insumos em solo nacional.
Da aprovação pela Anvisa até a primeira aplicação da Coronavac, tudo foi acompanhado à distância pelo planalto. O presidente só tocou no assunto 17 horas depois.
“A Anvisa aprovou, não tem o que discutir mais”, disse.
Em outubro, Bolsonaro disse que não compraria a "vacina chinesa” de João Dória. Rodrigo Maia aproveitou para ironizar a situação.
“O presidente da República disse várias vezes que não compraria a vacina chinesa, que quem manda era ele, mas na hora da verdade a coragem não é tão grande, não é isso? É corajoso até uma parte da história”, disse o presidente da Câmara.
O discurso do presidente mudou diante da demora da Índia para entregar os 2 milhões de doses da vacina de Oxford.
Também nesta segunda, o ministro do STF Ricardo Lewandowski intimou Pazuello a detalhar o plano nacional de imunização.