O presidente Jair Bolsonaro já combinou com Marcelo Queiroga como o novo ministro da Saúde deve agir com relação a questões polêmicas no combate à pandemia. Foi que indicou em entrevista à Rádio Bandeirantes, no Jornal Gente, o líder do Governo na Câmara, Ricardo Barros, nesta terça-feira (16).
Segundo ele, embora o discurso a respeito distanciamento social e cloroquina já esteja afinado, é bom lembrar que quem manda mesmo é o presidente.
“Obviamente deve ter tido uma conversa com o presidente Bolsonaro sobre como agir nas questões mais polêmicas porque no mundo todo é assim nós temos correntes que são a favor e contra as medidas e deve ter combinado com o presidente o seu modo de agir porque afinal de contas vivemos o presidencialismo e a posição do Presidente da República deve ser a orientação para sua equipe de ministérios ”, disse.
Ainda assim, de acordo com Ricardo Barros, Marcelo Queiroga terá autonomia para tomar decisões no comando do Ministério da Saúde.
“O presidente entende que agora com esta nova cepa, mais contagiosa, é um momento diferente do inicial da pandemia, onde se fizeram os posicionamentos sobre a questão da Covid-19. Então penso que sim, nosso ministro Marcelo Queiroga terá capacidade de implementar na sua ação aquilo que ele entende e que acredita a ação mais efetiva”, disse.
Para o líder do governo na Câmara, que foi ministro da Saúde por 22 meses no governo Temer, o trabalho de Eduardo Pazuello foi “muito bom”.
Um dos méritos do general, na avaliação de Ricardo Barros, foi colocar em operação o combate à pandemia, com a compra de equipamentos e vacinas.