O presidente Jair Bolsonaro disse que vai se reunir nesta sexta-feira (5) com representantes de caminhoneiros, dos taxistas e de outros setores para debater a cobrança de impostos nos combustíveis. As informações são da BandNews FM.
Os motoristas já pagaram mais caro para abastecer em 2021. No caso da gasolina, por exemplo, a alta foi de 20,8% em oito meses em todo o País. Já o diesel teve um reajuste de 4,04% nas refinarias no último dia 27 de janeiro.
Essa alta gerou insatisfação, fazendo com que caminhoneiros cogitassem uma greve na última segunda-feira (1) para protestar contra a alta nos valores. Contudo, a manifestação acabou perdendo força e ficou restrita a alguns pontos de São Paulo. Na ocasião, o presidente havia pedido para a categoria não parar suas atividades.
Mas, além das taxas, fatores externos também influenciam na disparada nos preços.
É o que explica o Diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, professor da Fundação Dom Cabral e especialista em óleo e gás Adriano Pires.
Em São Paulo, a variação no valor do litro da gasolina chega a quase R$ 2,00, dependendo do posto de combustível.
Segundo um levantamento da ValeCard, empresa que fornece soluções de gerenciamento de frotas, ao abastecer o veículo na Vila Esperança, na zona leste, você pode pagar R$ 3,09 por litro. Já quem estiver passando por bairros da zona sul como o Brooklin, pode desembolsar até R$ 5,05.
Mas o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de São Paulo, José Alberto Paiva Gouveia, alerta que não existe “preço milagroso”.
Para não abastecer o veículo com gasolina adulterada, é necessário exigir os testes antes de abastecer e verificar a quilometragem do veículo.
Outros fatores também contribuem para que haja diferença no preço do litro em cada combustível, como o valor do IPTU do imóvel e despesas com funcionários, que são repassados ao consumidor.