“Senhor Dellagnol procurando o pastor da minha esposa no Rio de Janeiro, e é verdade porque eu sei que na época aconteceu, para tentar influenciar junto à minha esposa quem eu iria indicar para a Procuraporia-Geral da República”, afirmou o presidente Jair Bolsonaro em entrevista a José Luiz Datena, no Brasil Urgente.
O presidente diz que tem recebido “informalmente” os dados roubados dos procuradores da Lava Jato. “O meu nome está citado dezenas de vezes naqueles dados roubados pelos hackers”, disse ele.
Bolsonaro também disse que há troca de mensagens dos procuradores falando sobre supostos vazamentos de movimentações financeiras. “Identificamos quem vaza os dados financeiros da família Bolsonaro”, teria dito Deltan Dallagnol, o então chefe da Lava Jato, segundo o presidente. “Ele bota lá Coaf e MP Federal e dois procuradores dão risada. Isso foi em janeiro de 2019 e eu já era presidente da República”, contou.
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, liberou acesso ao arquivo roubado por hackers à defesa de Lula e a parte das conversas que não incluem o nome de Bolsonaro. Durante a entrevista, o presidente afirma que as informações foram conseguidas de maneira informal, ou seja, alguma das partes , STF, PGR ou a defesa de Lula, vazou os dados para Bolsonaro.
Assista à entrevista completa: