Na última live realizada em 2020, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que o Brasil pode negociar a compra da vacina produzida pela farmacêutica Moderna. A vacina teve uso emergencial aprovado nos Estados Unidos.
O mandatário brasileiro disse ainda que é preciso ver se quem já contraiu a Covid-19, como ele, deverá receber a dose. "No meu caso, como já fui infectado e já tenho anticorpos, eu não vou tomar a vacina", afirmou.
Jair Bolsonaro também justificou o fracasso do pregão aberto pelo Ministério da Saúde para compra de seringas e agulhas. "Vocês sabem para quanto foi o preço da seringa no Brasil? Vocês sabem como o mercado reagiu? O preço foi lá para cima", disse.
A jornalista Sheila Magalhães, da BandNews FM, comentou a justificativa do presidente brasileiro. "Por isso é importante ter planejamento: você prever que haveria necessidade, isso há alguns meses, desde quando os laboratórios vêm se empenhando tanto no desenvolvimento de uma vacina. Como fizeram outros países mundo a fora", afirmou.
"Se tivesse havido uma programação melhor, hoje a gente não estaria nem falando nesse assunto. O presidente falou que não deve se vacinar porque se considera imune, mas a gente está vendo casos de pessoas que se reinfectaram com o vírus, a gente está falando de uma nova cepa inclusive. Então, os riscos estão aí", completou.