Jair Bolsonaro comentou nesta segunda-feira (26) a expectativa que tem com o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode torná-lo inelegível por oito anos. A sessão ocorre nesta terça e o ex-presidente da República é julgado por abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação.
Para o ex-presidente, a expectativa é de um julgamento justo e que já foi condenado pela reunião com embaixadores durante o processo eleitoral de 2022, que motivou o julgamento do TSE. O ex-presidente afirmou que já foi condenado pela reunião. “Não sou mais presidente. A tese do meu advogado, a defesa, é que eu já fui multado em R$ 20 mil com aquela reunião com embaixadores", afirmou e se defendeu:
"Não podemos aceitar passivamente no Brasil é que possíveis críticas ou sugestões de aperfeiçoamento do sistema eleitoral sejam ataques à democracia”, pontuou.
Segundo Bolsonaro, a defesa dele é forte. "Dois dias antes conseguimos suspender o sigilo da nossa defesa. O advogado, senhor Tarcísio, que foi do ministro do TSE fez uma defesa muito boa, em cima de fatos e esperamos que siga a jurisprudência de 2017, onde não se aceitou agregar mais nenhuma prova sobre a original", afirmou, após evento do Partido Liberal na Assembleia Legislativa do Estado de S. Paulo.
Ele cita o ex-presidente do TSE Gilmar Mendes. “O meu advogado era ministro do TSE também e votou pelo arquivamento da denúncia e o Gilmar falou na época que a Justiça Eleitoral não poderia existir para caçar mandato, muito menos de presidente”, afirmou.
