A Polícia Militar e o Metrô de São Paulo assinam acordo nesta quarta-feira (28) para que 180 policiais reforcem a segurança nos trens e plataformas das estações da capital, após denúncias do Boa Tarde, São Paulo. As rondas vão iniciar no mês de outubro.
A ideia é que os policiais militares façam rondas nas estações e acionados em eventuais ocorrência nas plataformas e nos trens que envolvam, por exemplo, crimes de furtos, roubos e assédio sexual.
“Teremos policiais fardados, armados e com comunicação externa para solicitar apoio policial da área (externa), se necessário”, disse Álvaro Batista Camilo, secretário-executivo da Polícia Militar.
Os policiais, que atuaram na segurança com os funcionários do metrô, são PMs que estarão de folga e receberão em regime de diária por jornada extraordinária de trabalho.
A cada semestre, uma comissão formada por membros do Departamento de Operações do Metrô e da Área Operacional da PM vão definir que estações devem receber maior reforço de segurança.
"A parceria com a PM vai trazer mais segurança ao nosso sistema. Nossos agentes vão poder atender ainda melhor os passageiros e os policiais militares vão auxiliar na coibição de crimes nas nossas 4 linhas", disse Silvani Pereira, diretor-presidente do Metrô.
O custo mensal do convênio poderá chegar a R$ 1,4 milhão por mês, de acordo com a quantidade de policiais que aderirem. A parceria começa a funcionar em outubro deste ano e valerá por 15 meses, podendo ser prorrogada até o limite de cinco anos.
O reforço da segurança na parte interna do metrô de São Paulo vai acontecer nas estações mais movimentadas. Medida é tomada devido ao aumento significativo de roubos e furtos, como denunciado pelo Boa Tarde, São Paulo.
O Metrô de São Paulo é o mais movimentado do Brasil e circula, em média, cinco milhões de passageiros por dia.