São Paulo tem mais de 460 mil pacientes na fila da cirurgia eletiva

Durante a pandemia, boa parte dos atendimentos cirúrgicos agendados foram interrompidos

Da redação

O estado de São Paulo tem mais 462 mil pessoas na fila por uma cirurgia eletiva, aqueles procedimentos que não são considerados emergenciais. Devido a isso, durante boa parte da pandemia, foram suspensos, pois os atendimentos hospitalares se concentraram nos pacientes com covid-19.

O assunto foi pautado no primeiro debate com os candidatos ao governo de São Paulo, que ocorreu na Band, no dia 07 de agosto.

A fila é regulada pela Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde de São Paulo (Sistema Cross), que ordena todos os pacientes e os distribui para as vagas disponíveis nos hospitais do estado.

Desde junho, a atual gestão faz mutirões de atendimentos para dar vazão às cirurgias. No mês seguinte, eles foram ampliados para as redes municipais e privadas.

“Os mutirões ajudam nesses momentos, mas é importante pensarmos que mutirão não é solução. Precisamos ter uma organização, além de pensarmos regionalmente. Não adianta falar que vai fazer 600 mil cirurgias em três meses, pois isso é impossível fazer”, ponderou Aylene Bousquat, professora da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).

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