A operação da polícia federal aconteceu na capital paulista e em outras três cidades do estado. Além disso, também foram cumpridos mandados em Lisboa, Portugal. A quadrilha atuava em parceria com pessoas que trabalhavam no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
O esquema funcionava com os funcionários se organizando entre si para fazer a droga chegar até o avião e ser despachada.
De acordo com a polícia federal, isso acontecia na área de pista do aeroporto, onde os participantes do esquema escondiam a droga no porão da aeronave, sem que fosse feito o processo de ráio-x.
A quadrilha tinha, inclusive, uma divisão hierárquica no processo de logística que ocorria tanto no terminal quanto fora.
Cada integrante era responsável por uma função, desde ao armazenamento da droga até o transporte.
A operação, iniciada no ano passado, apreendeu quase uma tonelada de cocaína durante nove etapas, três em Guarulhos, três em Amsterdã, na Holanda, duas em Lisboa e uma em Frankfurt, na Alemanha.