Mais dois casos de meningite são identificados em São Paulo

Segundo a Saúde, os casos são isolados e não caracterizam surtos, assim como há na Vila Formosa e Aricanduva

Da redação

São Paulo identifica mais dois casos de meningite Fabio Nunes/PMG
São Paulo identifica mais dois casos de meningite
Fabio Nunes/PMG

Dois casos de meningite meningocócica foram registrados em São Paulo entre segunda (3) e terça-feira (4), informou a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Os infectados são uma mulher de 20 anos, da zona Sul, e um homem de 22, zona Norte. A prefeitura aguarda o resultado da análise laboratorial para saber qual a bactéria infecciosa.

Segundo a Saúde, os casos são isolados e não caracterizam surtos, ou seja, não se relacionam com o surto momentâneo na Vila Formosa e Aricanduva, onde foram registrados cinco casos de meningite meningocócica do mesmo tipo, o C, no período de 16 de julho a 15 de setembro, com um óbito.

Para a SMS, um surto é considerado como tal quando há ocorrência de três ou mais casos do mesmo tipo em um período de 90 dias na mesma localidade. Com os dois novos registros, a capital soma 58 casos da meningocócica, desde o início deste ano.

De janeiro a setembro de 2019, foram registrados 158 casos da doença, ou seja, uma redução de 63,2% no âmbito geral. O número de óbitos decorrentes da doença soma, agora, 10 em 2022 ante 28 entre janeiro e setembro de 2019.

Vacinação

Como parte do calendário vacinal, o imunizante contra a meningite meningocócica C deve ser aplicado em bebês de 3, 5 e 12 meses. Já o de meningite ACWY, atualmente, é aplicado na faixa etária de 11 a 14 anos.

A vacinação foi ampliada no dia 19 de setembro também para adolescentes de 13 a 14 anos, até junho de 2023 conforme definições do Programa Nacional de Imunizações.

Apenas em situações excepcionais, como a do surto localizado que ocorre no momento nos distritos da Vila Formosa e Aricanduva, os imunizantes são indicados para adultos. 

As exceções são profissionais de saúde, que podem ser vacinados mediante comprovante de vínculo empregatício em serviço de saúde do município de São Paulo, documento de Conselho de Classe, comprovante de profissão, certificado ou diploma. A vacinação desses profissionais está liberada até fevereiro de 2023.

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