Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 2,1 milhões de jovens entre 16 e 17 anos estão com o registro em dia, ou seja, aptos para irem às urnas. O número é 51% maior ao comparar com as eleições de 2018. Além disso, 14,8 milhões de potenciais eleitores acima de 70 também podem votar.
Nas eleições gerais de 2022, o peso do voto opcional pode ter peso maior ao comparar com as eleições anteriores.
A representante comercial Ana Regina SIlva, 71, não tem obrigação de votar, mas faz questão de exercer seu direito. “Eu tenho obrigação de votar, de escolher quem vai governar, para que a gente cobre deles”, comenta.
Já os irmãos gêmeos Lorena Lemos e Miguel Lemos, de 16 anos, decidiram votar neste ano pela primeira vez. “Acho que é cumprir o meu dever votar, de tentar mudar o país de alguma maneira”, diz ele.
Segundo a Constituição Federal, analfabetos também não são obrigados a votar e todos os cidadãos que se enquadram na categoria do voto facultativo não precisam justificar a ausência nas eleições.
A escolha dos representantes nas urnas é uma arma para o exercício da cidadania. “Um voto bastante qualificado, principalmente de pessoas com mais de 70 anos, que são pessoas que já viveram muito e observam a política com outro olhar. Além dos jovens, houve um grande incentivo para que emitissem o título de eleitor, então é importante que eles compareçam”, comenta a Secretária de Comunicação do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), Eliana Passarelli.