Bluesky, rede do ex-dono do Twitter, anuncia atualização para publicação de vídeo

Na esteira da suspensão do X (antigo Twitter), rede Bluesky começou campanha para atrair brasileiros, inclusive com posts em português na própria plataforma de Musk

Por Édrian Santos

Bluesky, rede do ex-dono do Twitter, anuncia atualização para publicação de vídeo
Bluesky anuncia atualização na esteira da suspensão do X no Brasil
Divulgação/Bluesky/X

Na esteira da suspensão do X no Brasil, a rede social Bluesky, pertencente ao antigo dono do Twitter, anunciou uma atualização que permitirá a publicação de vídeos. Atualmente, somente fotos e texto escrito são permitidos nas postagens. A plataforma é uma das principais concorrentes da big tech comprada pelo bilionário Elon Musk.

Nas próximas horas, o X pode ser suspenso, no Brasil, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Isso porque Musk, como proprietário da rede, recusa-se a cumprir ordens da Justiça. A principal delas diz respeito à nomeação de um novo representante legal da empresa no país.

“Migração” para o Bluesky

Em meio à possibilidade do encerramento do X, no Brasil, usuários iniciaram uma “migração” para o Bluesky. A própria concorrente da rede do Musk fez postagem em português, especificamente para os internautas brasileiros.

Agora pode ser um bom momento para anunciar que nossa próxima grande atualização de aplicativo terá vídeo (anúncio do Bluesky sobre publicação de vídeo)

Em respostas, os brasileiros cobram, entre outras coisas, a postagem de vídeos, a criação de uma seção voltada aos trending topics, tal como X, e a criação do “Space”, onde usuários criam chats de voz.

24 horas para Musk

Na última quarta-feira (28), Moraes deu 24 horas para Musk cumprir a decisão, sob pena de suspensão do X até que o representante legal seja nomeado, cuja intimação foi feita por rede social. Na sequência, o magnata fez uma série de publicações com ironias e ataques ao ministro.

Poucos minutos antes do fim do prazo para o X cumprir a decisão, a plataforma divulgou um comunicado em que chamou as ordens do STF de ilegais, em tom de despedida dos brasileiros.

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