O valor do bitcoin disparou nessa semana, atingindo nesta terça-feira (9) o maior valor da história, chegando a mais de R$ 250 mil.
Com pouco mais de 10 anos de história, a criptomoeda já passou por muitas oscilações. Em março do ano passado, quando o mundo inteiro parou por conta da pandemia, a moeda caiu bastante chegou a custar cerca de R$ 20 mil. Esta semana ela atingiu a sua maior alta histórica, um crescimento superior a 1.000%.
A disparada do bitcoin não é por acaso. Nesta semana, Elon Musk, dono da Tesla e um dos homens mais ricos do mundo, anunciou a compra de US$ 1,5 bilhão em bitcoins.
“É o aval, na verdade, de instituições mais seguras que estão observando o bitcoin agora como um possível ativo de reserva de valor diante de uma desvalorização continua do dólar”, analisou o professor de finanças do Ibmec Filipe Pires.
“As perspectivas são muito boas. Tem muita gente acordando para a criptomoeda, acordando para o bitcoin”, cravou o diretor de investimentos Fabrício Tota.
Apesar do alto valor de 1 bitcoin, a moeda é vendida fracionada. Dá para comprar, por exemplo, apenas R$ 50, mas é preciso cuidado.
“Ele oscila muito no curto prazo. Logo, se você tem um valor que você não pode perder em hipótese alguma, você tem que ter esse valor no próximo mês, não é para você, ou, pelo menos não é para todo o seu capital”, explicou Tota.