Joe Biden deve ligar a presidente da Ucrânia para reafirmar compromisso

Conversa acontecerá um dia após conversa do presidente dos EUA com Vladimir Putin

Da redação, com BandNews TV

Conversa acontecerá um dia após conversa do presidente dos EUA com Vladimir Putin Casa Branca/Divulgação
Conversa acontecerá um dia após conversa do presidente dos EUA com Vladimir Putin
Casa Branca/Divulgação

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversa neste domingo (13) com o presidente ucraniano em uma tentativa de diminuir as tensões no Leste Europeu. O chefe da Casa Branca vai telefonar para Volodymyr Zelensky duas semanas depois da última conversa entre os líderes – e um dia depois de conversar com Vladimir Putin, presidente da Rússia.

A ligação do fim de janeiro, aliás, deixou às claras as divergências entre os aliados. Na época, o governo ucraniano disse que a conversa não tinha sido boa, algo contestado pelos americanos.

Na ligação deste final de semana, Biden deve reafirmar o compromisso com a segurança de Kiev mesmo após determinar a retirada de funcionários e cidadãos do país.

No sábado (12), o democrata conversou com Putin por mais de uma hora e garantiu que, em caso de invasão, irá impor rápidas e severas respostas ao Kremlin.

Menos de 24 horas depois, o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca afirmou que a Rússia acelerou as atividades militares perto da Ucrânia e que o mundo precisa estar preparado para uma possível encenação da Rússia como forma de justificar a invasão.

Armas na região

Chegou neste final de semana à Ucrânia mais um carregamento de armas e munições enviados pelo governo dos Estados Unidos para garantir a defesa do país diante das ameaças da Rússia.

A carga chegou na madrugada deste domingo a Kiev e faz parte de um pacote de US$ 200 milhões em equipamentos oferecido pelo governo Joe Biden.

O investimento foi anunciado em meio às tensões no Leste europeu. Os americanos dizem que o governo de Vladimir Putin mobilizou mais de 100 mil tropas pertos das fronteiras da Ucrânia - não apenas com a Rússia, mas também Belarus, Moldávia e na Crimeia, península anexada por Moscou em 2014.

O Kremlin nega qualquer intenção de invadir o país vizinho, mas quer impedir o avanço das tropas da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) perto da Rússia.

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