Biden não quer mandar soldados americanos à Ucrânia, diz porta-voz

Em entrevista coletiva, a porta-voz também mostrou preocupação da Europa sobre sanções contra o gás natural da Rússia

Da redação com BandNews TV

Presidente não pensa em mandar militares para o território ucraniano Divulgação Casa Branca
Presidente não pensa em mandar militares para o território ucraniano
Divulgação Casa Branca

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse, nesta segunda-feira, 28, que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, “deixou claro que não quer mandar americanos para fazer guerra com a Rússia”. A declaração foi dada durante coletiva de imprensa em Washington, sede do governo americano.

“O presidente [Joe Biden] deixou claro que não quer mandar americanos para fazer guerra com a Rússia, mas há questões que ainda têm que ser levadas em consideração. Por exemplo, a zona de bloqueio de voos precisa de ações posteriores para serem implementadas. Então, é necessário observar cada momento, mas não é o desejo do presidente”, informou Psaki.

A porta-voz também destacou que, a princípio, as sanções contra a Rússia são econômicas, o que vai maximizar os efeitos sobre o presidente Vladmir Putin e elites que o apoiam. Psaki demonstrou cautela ao falar de medidas contra o gás natural e petróleo bruto russo, já que a Europa teme o aumento do preço por depender de Moscou.

“A ideia é maximizar tudo para cima do presidente Putin, da elite e proteger os mercados globais e também o povo americano. Se você olhar para o impacto no setor de energia, não demos passos em sanções energéticas, o que não quer dizer que estão fora da mesa. Eles estão na mesa, mas os europeus têm muita preocupação a mudanças que possam acontecer no preço de gás”, analisou a porta-voz. 

Assim como a União Europeia, os EUA apoiam medidas econômicas contra a Rússia. A principal foi a exclusão do país do sistema de pagamento internacional Swift, que beneficia milhares de instituições financeiras do mundo. Outra sanção tem a ver com a proibição de transações de americanos e europeus com o Banco Central russo, além do congelamento de ativos da instituição.

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