Biden e Trump se reunirão na Casa Branca para iniciar transição

Encontro entre presidente em fim de mandato e ex-rival republicano será na próxima quarta-feira. Em discurso, Biden prometeu uma "transição pacífica e ordenada", em contraste com o que Trump fez em 2021.

Por Deutsche Welle

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O presidente em fim do mandato dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden, e o vencedor das últimas eleições presidenciais, o republicano Donald Trump, se reunirão na próxima semana, na Casa Branca, para iniciarem as conversas relacionadas com a transição de poderes.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, anunciou neste sábado (09/11) em comunicado que Biden receberá Trump no Salão Oval na próxima quarta-feira (13/11), às 11h, horário de Washington (13h de Brasília).

Trump, que já governou o país entre 2017 e 2021, venceu as eleições da última terça-feira ao derrotar a candidata democrata, a vice-presidente Kamala Harris, que no último mês de julho substituiu Biden como candidata do seu partido.

Ainda à espera que a apuração seja concluída no Arizona, o último estado a ser decidido, Trump já obteve 301 votos no Colégio Eleitoral, 31 a mais do que os 270 necessários para conquistar a presidência, em comparação com os 226 obtidos por Kamala.

Em um discurso à nação na última quinta-feira, Biden prometeu garantir uma "transição pacífica e ordenada" para passar o poder para Trump e tentou confortar os democratas, garantindo que "os Estados Unidos vão ficar bem".

Biden não confirmou se comparecerá pessoalmente à posse de Trump em 20 de janeiro de 2025, mas deu a entender que sim: "Cumprirei minhas promessas e honrarei a Constituição em 20 de janeiro; teremos uma transição de poder pacífica", afirmou, no que pareceu um recado para Trump.

Quando Trump perdeu as eleições em 2020 para Biden, o republicano recusou-se a aceitar o resultado e tornou-se o primeiro presidente em 150 anos a não comparecer à tomada de posse do seu sucessor.

O republicano regressará ao poder quatro anos depois de instigar uma multidão de apoiadores a invadir o Capitólio em uma tentativa fracassada de impedir a posse de Biden.

Além de conquistarem a Casa Branca, os republicanos também obtiveram a maioria no Senado e a apuração aponta para uma maioria também na Câmara dos Representantes, o que daria a Trump amplos poderes.

jps (EFE, ots)

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