Biden e Trump: pingue-pongue com Cuba

Por Moises Rabinovici

Joe Biden
Reuters

O governo cubano agradeceu a exclusão de Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo, anunciada nos últimos dias da presidência de Joe Biden, mas ameaçada de ter vida curta com a posse do presidente eleito Donald Trump, que foi quem a incluiu em seu primeiro mandato.

O presidente Lula reagiu agradecido e pedindo mais para Cuba ao presidente Joe Biden. Hoje, porém, está sendo sabatinado no Congresso o nomeado por Trump para secretário de Estado, o senador Marco Rubio, filho de cubanos nascido em Miami e opositor ferrenho de Cuba, Venezuela, China e Irã.

Marco Rubio, apoiador de Bolsonaro, crítico de Lula e do ministro do STF Alexandre de Moraes, “será horrível para o Brasil”, antecipou o veterano diplomata Rubens Barbosa. “É um linha dura”. O presidente Biden joga pingue-pongue com seu sucessor antes de lhe passar a Casa Branca. Cuba não merecia ser a bolinha da vez, porque sofre muito com o boicote dos Estados Unidos e a inclusão na lista dos países patrocinadores do terrorismo.

O presidente cubano Miguel Diaz-Canel Bermudez agradeceu, via plataforma X, a todos que contribuíram com a decisão anunciada por Biden, mesmo sabendo que ela não deverá durar. “Seguiremos enfrentando e denunciando a guerra econômica e as ingerências, desinformação e descrédito financiados com fundos federais estadunidenses”.

Tópicos relacionados

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.