Benjamin Netanyahu diz que tentativa de assassiná-lo foi ‘um erro grave’

Primeiro-ministro de Israel atribuiu a tentativa de ataque a drone em sua residência ao Irã e ao grupo xiita libanês Hezbollah

da redação

  • facebook
  • twitter
  • whatsapp
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu
REUTERS/Ronen Zvulun/File Photo

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, responsabilizou o grupo xiita libanês Hezbollah e o Irã de tentar assassiná-lo e à sua esposa após um drone ser disparado contra a residência particular do premiê em Cesareia, na costa do país. Segundo ele, “foi um erro grave”. 

“A tentativa do Hezbollah, representante do Irã, de assassinar a mim e minha esposa hoje foi um erro grave. Isso não impedirá que eu ou o Estado de Israel continuemos nossa guerra justa contra nossos inimigos para garantir nosso futuro”, escreveu em publicação nas redes sociais. 

“Eu digo ao Irã e seus representantes em seu eixo do mal: qualquer um que tente prejudicar os cidadãos de Israel pagará um preço alto. Continuaremos a eliminar os terroristas e aqueles que os enviam. Traremos nossos reféns de Gaza para casa. E devolveremos nossos cidadãos que vivem em nossa fronteira norte em segurança para suas casas”, continuou. 

Segundo Netanyahu, Israel está determinado a atingir seus objetivos de guerra e mudar a realidade de segurança na região para as próximas gerações. 

A tentativa de ataque a casa de Benjamin Netanyahu foi confirmada mais cedo pelo gabinete do primeiro-ministro. Na ocasião, ele e nem ninguém de sua família estavam na residência. 

O drone atribuído à milícia xiita libanesa Hezbollah atingiu a cidade costeira mediterrânea na região central de Israel, enquanto outros dois drones foram detectados e interceptados pela defesa israelense, segundo um comunicado das Forças de Defesa de Israel (IDF).

A casa de férias de Netanyahu em Cesareia também já foi alvo de inúmeros protestos de israelenses nos últimos dois anos, primeiramente contra a reforma judicial e, em segundo lugar, para exigir um acordo de trégua em Gaza que permitisse a libertação de reféns.

Tópicos relacionados

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.