Belo Horizonte enfrenta problemas com quantidade de vacinas recebidas, diz Kalil

Segundo prefeito, capital mineira chegou a suspender campanha contra covid-19 no final de semana

Da Redação, com Rádio Bandeirantes

A exemplo da cidade de São Paulo, Belo Horizonte também enfrenta problemas com a quantidade de vacinas contra a covid-19. O prefeito Alexandre Kalil (PSD) afirmou que a escassez provocou a suspensão da campanha no fim de semana, em entrevista a José Luiz Datena, na Rádio Bandeirantes, nesta terça-feira (22)

Embora o problema tenha sido temporariamente superado, ele reclamou que a capital mineira vem recebendo menos doses do que prevê o Plano Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde. 

“Quem vai segurar a pandemia nos estados são as capitais, as grandes cidades. Se elas não forem vacinadas, até mais rápido que o interior, nós vamos demorar muito a debelar essa pandemia”, analisou o político, que disse ter conversado com o governador Romeu Zema sobre o problema.

Quase 40% da população belo-horizontina já recebeu pelo menos a primeira dose. Mas Kalil alerta que ainda não é hora de relaxar no Brasil mesmo com o avanço da vacinação, e que a campanha de imunização é preciso ser ainda mais acelerada para isso, exemplificando o que vem ocorrendo nos Estados Unidos.

Kalil disse que tentou comprar, diretamente, 4 milhões de doses de vacinas junto às farmacêuticas com imunizantes autorizados para uso no Brasil, mas explicou que não havia mais doses disponíveis para negociação. Por isso, criticou a postura do governo federal quanto à negociação tardia e arrastada com a Pfizer.

“Houve um erro, um erro gritante que não foi reconhecido. Mas a história não vai perdoar os que fizeram isso", disse.

Alexandre Kalil disse que, com exceção do setor de eventos, a cidade já retomou todas as atividades, respeitando os protocolos sanitários. Kalil credita esse avanço graças à rigidez das restrições de circulações impostas pela prefeitura.

Eleições 2022

Perguntado por Datena sobre as eleições de 2022, Kalil afirmou que não existe chance de ele tentar uma candidatura à presidência. Tampouco sinalizou quem ele apoiaria nacionalmente no pleito pelo Palácio do Planalto.

“Estão tentando colar uma estrela vermelha no meu peito”, brincou, se referindo ao fato de que estão tentando colar um apoio do ex-presidente do Atlético-MG ao ex-presidente Lula. Kalil disse que as especulações são resultado da polarização política.

Sobre tentar governo mineiro, disse que “nunca disse que não seria candidato”, mas se disse cansado e disse que “deu um tempo” sobre o assunto.

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