Band acompanha debate na China sobre tecnologia, IA e comércio exterior

De início, o repórter Igor Calian visitou uma grande empresa de tecnologia sediada em Pequim, onde “emprestou” traços para a criação de um avatar digital

Da redação

Em parceria com a CGTN, emissora chinesa de TV com programação em inglês transmitida em diversos países, a Band acompanhou o cotidiano político em Pequim. Entre os debates dos legisladores, o avanço tecnológico, inteligência artificial e comércio exterior.

“É emocionante juntar-se a milhares de legisladores e conselheiros políticos para acompanhar, de perto, as decisões políticas mais recentes que vão ajudar a moldar a segunda maior economia do mundo e o nosso maior parceiro comercial”, pontuou Calian à CGTN.

De início, o repórter Igor Calian, correspondente da Band na China, visitou uma grande empresa de tecnologia sediada em Pequim. No local, o jornalista brasileiro pôde “empresar” traços corporais, movimentos e até emoções para a criação de um avatar digital.

Há alguns anos e com investimentos de 4 milhões de dólares, a comunidade científica de Pequim já trabalha no desenvolvimento de inteligência artificial. Um dos resultados foi a criação da avatar Michelle, pela mesma empresa visitada por Calian, capaz sugerir soluções para problemas. O nosso repórter, inclusive, questionou a criação tecnológica sobre como combater a deflação.

China, Brasil e América do Sul

No campo político, os deputados do Congresso Nacional e servidores do governo realizaram uma conferência com a imprensa, ocasião em que discutiram o fortalecimento do comércio e atração de investimentos. Na avaliação do jornalista brasileiro, tal debate é importante tanto para o Brasil como para toda a América do Sul, devido ao grande volume de exportação e importação entre a China e o subcontinente americano.

Para os políticos, na conferência, o ponto primordial debatido diz respeito ao comércio de bens intermediários com os parceiros globais, a fim de haver a construção de uma “cadeia industrial inclusiva, resiliente e sustentável”.

“Em segundo lugar, promoveremos as exportações de comércio eletrônico transfronteiriço por meio de incentivos aduaneiros, fiscais e cambiais. Em terceiro lugar, exploraremos novas transações digitais multilaterais em numerosas zonas-piloto”, informou o ministro do Comércio, Wang Wentao.

Relação com países de língua portuguesa

Além disso, Calian destacou um laço linguístico entre Brasil e um pedaço da China que pode resultar em proveitosas relações econômicas. Isso porque em Macau, ex-colônia de Portugal, torna-se importante para o intercâmbio comercial chinês com nações de língua portuguesa. Só nessa região, Sul do país, há 86 milhões de pessoas.

Para incentivar ainda mais as transações na região, a China lançou uma nova operação alfandegária que permite, entre outras coisas, a isenção tributária. Para o governo, a política é ousada e dará energia para Macau.

“É uma nova área que podemos diversificar e que Macau precisa. Acredito que, com este novo arranjo e ligações mais e intensas com cidades vizinhas, o metal pode desempenhar um papel ainda mais intenso na consolidação das nossas relações e intercâmbios com os países portugueses”, analisou Charles Choy, co-presidente do Macao Beer.

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