Autorização para realização do Carnaval de SP em 2022 deve sair em janeiro, diz Edson Aparecido

Secretário municipal da Saúde foi entrevistado na manhã desta segunda-feira (08) na Rádio Bandeirantes

Rádio Bandeirantes

A autorização para a realização do Carnaval em 2022 deve sair apenas em janeiro, a depender dos números da pandemia registrados em São Paulo após as festas de fim de ano. A informação foi dada em entrevista exclusiva à Rádio Bandeirantes pelo secretário municipal de Saúde da capital paulista, Edson Aparecido.

Ao todo, a prefeitura recebeu 867 inscrições para desfiles de blocos de carnaval, número pouco abaixo do carnaval anterior, em 2020, mas com expectativa de pelo menos 15 milhões de foliões nas ruas.

Falando ao Jornal Gente, Edson Aparecido explicou que a prefeitura está atenta aos surtos da Covid-19 em outros países e fala que o fim de ano é um período que aumenta a preocupação com o surgimento de novas variantes. 

“Estamos todos torcendo para que o cenário continue controlado como ele está. Qualquer surto como o que está ocorrendo na Inglaterra e nos Estados Unidos significa um perigo de um surgimento de uma variante, mas proximamente, em janeiro, daremos a palavra final da Vigilância Sanitária, em função dos números que nós tivemos da pandemia na cidade.  

Leitos hospitalares da capital 

Na semana passada, a cidade de São Paulo registrou três dias consecutivos com apenas uma morte por Covid-19. As novas infecções e internações também seguem em queda.

Por isso, o secretário Edson Aparecido afirma que a prefeitura tem segurança para reverter leitos de UTI reservados para Covid-19 para pacientes de outras doenças. A previsão é que apenas três sigam com atendimento exclusivo.

“Nós já fizemos a reversão de nove hospitais na cidade que eram inteiramente Covid. Nós tínhamos 1.432 leitos de Covid na cidade de UTI, hoje temos 562. Apenas três hospitais inteiramente Covid que são: Brasilândia, Guarapiranga, na zona sul e o Vermelinho, na zona norte”, disse. 

A prefeitura afirma que os 10 hospitais abertos durante a pandemia vão permanecer em funcionamento e alguns serão referenciados para cuidar de comorbidades pós-pandemia.

Pelo menos três já estão com as operações definidas: Hospital Gilson de Cássia Marques de Carvalho, no Jabaquara, que recebeu uma linha de cuidados para obesidade; Hospital de Santo Amaro para complicações de anemia falciforme e o Hospital Bela Vista, que será especializado no tratamento de moradores de rua.

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