A conta de luz deve subir, em média, até 15% este ano em todo o País. Além da correção pela inflação, dessa vez haverá um acréscimo por causa da pandemia. As informações são do Jornal da Band.
Além do reajuste anual por conta da inflação, este ano as tarifas vão subir mais por causa de um empréstimo de cerca de R$ 15 bilhões que as distribuidoras receberam do governo federal devido à pandemia.
Como o consumo caiu em 2020, as distribuidoras tiveram prejuízo porque não revenderam a energia que já tinham comprado antecipadamente das geradoras.
“Porque reduziu o mercado de energia de elétrica e ele começou a reduzir de uma forma muito intensa, principalmente no segundo trimestre do ano passado. Ao mesmo tempo, houve um aumento bastante grande na inadimplência”, justifica Marco Aurelio Madureira, presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee).
As distribuidoras começam a pagar agora o empréstimo ao governo federal e essa conta será repartida entre os consumidores ao longo de cinco anos. O aumento vai variar de acordo com a região e com a distribuidora, mas, segundo empresas do setor, deve ser em média de quase 15%.
Nas regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste, o impacto pode ficar em torno de 20%. No Sudeste e no Sul, o reajuste médio deve ser um pouco menor, de 12 a 13%.
As distribuidoras também defendem novos reajustes no futuro para compensar a inadimplência, que dobrou no ano passado e beirando os 15%.