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Novo ataque de Israel deixa pelo menos 10 mortos em Gaza, dizem hospitais da Palestina

Exército israelense afirma ter atingido local do Hamas no norte de Gaza e pede para moradores evacuarem zonas de combate

Da redação

Novo ataque de Israel deixa pelo menos 10 mortos em Gaza, dizem hospitais da Palestina
Novo bombardeio em Gaza
REUTERS/Ramadan Abed

Resumo

  • Novo ataque em Gaza deixou pelo menos 10 mortos e encerrou um período de calma após um cessar-fogo. Israel retomou os bombardeios, alegando ter atingido uma base do Hamas;
  • Benjamin Netanyahu afirmou que os ataques continuarão, indicando que futuras negociações ocorrerão sob condições de conflito;
  • Hamas e Israel, acusam-se mutuamente de violar o cessar-fogo que havia sido estabelecido em janeiro, após 17 meses de conflito.

Este resumo foi gerado por inteligência artificial e cuidadosamente revisado por jornalistas antes de ser publicado.

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Um novo ataque israelense nesta quarta-feira (19) deixou pelo menos 10 mortos em Gaza, segundo autoridades de saúde locais. O Exército de Israel retomou os bombardeios e emitiu novas ordens para moradores evacuarem áreas de conflito, após o ataque de terça (18) que deixou mais de 400 mortos. 

O exército israelense afirmou ter atingido um local do Hamas no norte de Gaza, onde teria detectado preparativos para disparar contra um território de Israel. 

Os novos bombardeios encerram semanas de calma desde o cessar-fogo firmado em janeiro. Israel chegou a alertar que o ataque era 'apenas o começo'. Tanto o Hamas, quanto Israel se acusam de violar a trégua após 17 meses de conflito. 

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou nesta terça, 18, que os ataques contra o Hamas na Faixa de Gaza continuarão e qualquer negociação futura sobre cessar-fogo ocorrerá "sob fogo" a partir de agora. 

"Este é apenas o começo. Vamos lutar até atingir todos os objetivos da guerra. De agora em diante, as negociações serão conduzidas apenas sob fogo", disse Netanyahu em discurso, que também rejeitou as acusações de que havia renovado a guerra em Gaza para sua própria sobrevivência política. Segundo ele, seus oponentes, ao fazer tais comentários, ecoavam a "propaganda do Hamas".

O grupo terrorista Hamas, que controla Gaza, acusou Israel de anular o acordo de cessar-fogo, mas não respondeu militarmente aos ataques. A primeira fase do cessar-fogo entrou em vigor em 19 de janeiro. Nesse período, o Hamas devolveu 33 reféns em troca de 1,8 mil prisioneiros palestinos. Ela foi encerrada no dia 1.º e desde então as negociações para a segunda fase não avançaram.

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